quinta-feira, 11 de março de 2010

O dia em que ...

Aos 32 anos eu recebi a noticia, que a dor que me incomodava havia alguns anos nos joelhos, era uma doença crônica e degenerativa. Passei por todas as fases de um diagnóstico desses, depressão, rejeição, medo até me vitimei um pouco. Morava em um sobrado e as escadas além de me trazer mais dor, só acelerariam a minha degeneração. Então resolvemos que deveríamos nos mudar imediatamente para uma casa térrea mas, no nosso barro de sobrados era praticamente impossível. Mas eu tinha um Deus do impossível e resolvi entregar verdadeiramente meu coração, minhas aflições a Ele, e em 3 meses estávamos nos mudando , para uma casa térrea, grande e aparentemente segura, era tudo que eu precisava!
Mesmo assim tinha muita dificuldade em aceitar a doença, tomava a medicação regularmente, fazia a fisioterapia, mas as duvidas dos “porquês” nunca deixaram meu coração. Até o dia em que olhei nos olhos do meu filho de 3 anos e vi que não poderia estar em outro lugar se não ali, bem ali junto dele...

segunda-feira, 1 de março de 2010

A beleza de ser uma eterna aprendiz !!

Em 2007, trabalhava na saúde pública no interior do estado de Sergipe, era enfermeira , fazia especialização, amava a cidade de praia que morávamos, tinha um filho lindo e saudável que ficava com uma babá mandada por Deus, tudo estava em ordem até que o chamado chegou. Em 15 dias estávamos na Cidade de Goiania, centro-oeste do país, eu me vi novamente, sem emprego, sem amigos, sem babá, sem empregada. Os “porquês” vieram todos a minha mente. Estava casada há 8 anos, já tínhamos passado por 3 estados e 2 regiões brasileiras e mais uma vez quando me reestruturava, tínhamos que fazer a mudança. O chamado sempre foi para meu marido, nem sempre me sentia chamada também e esta foi mais uma vez que me senti desolada...
Distribui currículos por toda cidade, algumas entrevista mas, eram trabalhos de 40h, salários muito inferiores ao que tinha, resolvi que deveria ficar em casa até o final do ano com meu filho de 8 meses. Em 2008 resolvi trabalhar como professora já que já tinha trabalhado por 5 anos antes de me formar enfermeira. Era um trabalho muito bom em uma escola perto da minha casa, meio turno, no inicio pareceu ótimo, mas o tempo foi passando e as duvidas sobre com quem deixar meu filho vieram, e em 2009 resolvi ficar em casa, só prestando serviço para a cooperativa.
Foi neste ano que ...